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| UM LUGAR DE POESIA |
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| A poesia é necessária |
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Será isso uma existência?
Eu penso,
melhor que sonhar.
Eu sonho,
melhor que viver.
Eu vivo.
Sonho.
Penso.
E nas metáforas desse existir, morro.
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O véu
Descerra-se o véu negro da noite
E o dia se vai,fulgurante luz
Nos seus claros, azuis
Já é quase solidão, esse açoite;
Que no meu pensamento desfaz
A alegria
Daquele calmo dia
Somente a lembrança de ti me satisfaz
Então eu espero uma outra noite de luar
Na ansiedade do meu coração
E o novo clarão
Que a noite há de novo sobrepujar;
Levará uma certeza de amor
Nas ondas do mar
E em uma concha há de ficar
Como um segredo eterno em seu louvor.
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| O autor |
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Paulo Cesar Fernandes da Silva, natural de Pompéu, onde nasceu aos 28 dias do mês de abril do ano de 1960. Filho de Francisco Fernandes da Silva(in memoriam) e de dona Ivone Vieira da Costa e Silva. Sétimo de uma família de onze irmãos. Mora em Belo Horizonte desde os anos 70. Casado com a professora Lília Maria, pai do Paulo Felipe e da Isabela. Ainda jovem, começou a fazer seus primeiros poemas tendo publicado-os no extinto Jornal de Casal, semanário do Jornal Diário do comércio em Belo Horizonte. Já participou de vários concursos literários com menções honrosas, escreveu artigos acadêmicos usados em muitas escolas, e publica atualmente na Internet seus poemas, crônicas e contos.
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